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segunda-feira, 15 de julho de 2013

OS SÍMBOLOS USADOS NA TERAPIA REIKI by @rodrigodorje

OS SÍMBOLOS USADOS NO REIKI
 
     Quanto aos símbolos usados em Reiki, hoje podem ser encontrados muitos no mercado, vendidos no varejo ou atacado, agregados a dezenas de traduções, promessas, significados e muitas coisas sem sentido. Fique atento, pois pode haver até promoção! Compre seis e leve meia dúzia! rsrsrs 
     Sobre os ideogramas escritos por Usui, apenas três são de fato kanji, no entanto a escrita dois creio que esteja incorreta, bem como o seu significado, pois sendo passados de mestre a discípulo como quem brinca de “telefone sem fio”, foi sendo perdida a forma original ao longo dos anos. O fator que contribuiu para essa perda gráfica foi a alegação de que os símbolos são sagrados e secretos, deste modo os alunos não podiam levar cópias dos desenhos para casa, apenas o que conseguissem reter na memória. 
     O entendimento alcançado pela meditação sobre os símbolos é  verdadeiramente sagrado; os resultados de sua prática interna é que devem ser mantidos em segredo, pois quando falamos com pessoas sobre experiências sutis sem que estas estejam afeitas ao assunto, perdemos a energia da concentração meditativa e sofremos as interferências do meio ambiente.  O terapeuta reikiano precisa estar harmonioso, sábio como o bambu, silencioso e receptivo; é preciso que tenha criado à sua volta uma atmosfera suave e estável, de modo possa tocar os outros seres e harmonizar sua energia conturbada.
       De resto, símbolos são apenas símbolos!  Simbolizam algo no plano das concepções mentais que temos que penetrar conscientemente, podem ser usados como objeto para obter a concentração meditativa e até mesmo agregarem ao seu redor uma grande quantidade de energia. Podem ser usados pra lhe conectar com a fonte dessa energia.  Usados como amuletos, logotipos e muito mais.  Podem se transformar em sons... sílabas-semente de grandes realizações espirituais. Eles podem indicar um caminho, uma flecha, uma reta, uma meta...  Mas tudo isso são apenas concepções mentais.   Se Reiki e meditação funcionam ou não, depende de como transformamos a mente e pacificamos nossos elementos internos e externos.  Sem transformar a mente obscurecida pelos apegos e desejos não haverá símbolo que possa lhe conferir saúde e prosperidade. 
     Na Escola Tradicional os símbolos são ensinados apenas no nível dois, prefiro transmitir o primeiro deles no nível I, com a grafia ‘popular’ e a grafia correta; use o que preferir.
     . Os símbolos Cho Ku Rei e Ra Ku kei, não são kanjis, katakanas ou hiraganas, mas ainda sim são ideogramas no sentido literal da palavra e possuem um significado claro no idioma japonês. O estudo do idioma clareou para mim o que de fato são os kanjis que aprendemos no Reiki.  
     Diz-se que na Escola de Usui a iniciação Tradicional era dada somente a uma das mãos no nível I e apenas o primeiro símbolo, o  CHOKU REI, era colocado nos canais do iniciado não sendo a forma do mesmo revelada até o nível II. No segundo nível seriam transmitidos os dois símbolos restantes, Sei Iki e Hon Sha Zê Sho Nem, bem como a grafia e significado dos três.  Eu preferi iniciar os comentários sobre o  Choku Rei no nível um e dar iniciação nas duas mãos conforme aprendi em outras escolas de Reiki.   
     Tenho ouvido boas traduções do sentido e grafia de Choku Rei uma delas é “eu peço e comando que a energia venha até minhas mãos e flua para onde seja necessário”, outras dizem coisas como “ascenda o interruptor!”, “faça-se a luz!”,  e afirmam que o símbolo e  a repetição do nome são uma chave que liga e desliga o fluxo de energia.  A motivação está correta mas a interpretação é bem mais abrangente. Partiremos da sua forma gráfica tradicioanal, composta por um traço horizontal na parte superior, assim como no idioma tibetano e sânscrito as letras são encimadas por esse traço, em Choku Rei ele também representa o Trono da Divindade, e tudo o que está acima dessa linha pertence ao sagrado ou divino. A linha vertical,que pende em 90º na extremidade da anterior, representa a descida dessa energia divina até os planos de energia mais densas, e a espiral em sentido anti-horário da base da linha vertical  de fora para o centro, representa essa energia permeando o sistema de chakras e corpos sutis dos seres. Isso está em acordo com a tradução literal e análise do kanji  choku rei, composto por dois ideoagramas em que Choku significa  “direto” e Rei significa “espírito”, Compaixão Universal, ausência de existência inerente de todos os fenômenos, Vacuidade de seres e objetos.
     Traduza como “Espírito Direto” aqui e agora.  A ausência total de ego. Um não-eu, uma mente de paz que irradia luz e harmonia para todos os seres.  Uma mente amorosa que irradia bênçãos e vitalidade.
     Um grande amigo e mestre em Reiki usou a seguinte definição para choku rei onde a palavra é escrita em três sílabas como conhecido tradicionalmente:
     Cho: espada curva, de samurai
     Ku: integrando, penetrando, tornando inteiro, preenchendo o vazio
     Rei: espírito transcendente, poder misterioso, essência universal cósmica.
     “Espada curva preenchendo a essência e penetrando com poder misterioso.” 
     Eu ainda sugiro uma outra hipótese, se o Reiki tem de fato uma ligação com a cultura tibetana, devemos atentar para alguns sons e palavras como Cho que significa Dharma ou Verdade Última, Ku significa  corpo, não sei se Rei tem maior relevância em tibetano mas poderíamos conceber a ideia de que esse Rei misterioso que flui por nosso corpo e mãos é um “Corpo de Manisfestação da Verdade Última”, uma freqüência da energia da totalidade com a qual podemos nos relacionar, interagir e compreender. É a parte tangível do que podemos entender em Reiki do ponto de vista de nossas concepções mentais e pensamentos usuais; a parte interna de Reiki só pode ser compreendida com uma nova forma de pensar, de conceber o universo e os seres dentro dele, é preciso gerar na mente uma especial sabedoria que perceba a interdependência do universo e seus seres, reconhecendo o processo de criação de causas e condições (karma) para se ter saúde ou desarmonia além de fornecer os meios para cessar a produção de karma negativo e seus efeitos.
      Tradução dos Símbolos Reiki do japonês para o entendimento budista.
choku = direto, rei = espírito > chokurei = espírito direto
sei = lugar , iki purificação ou lugar do arco , mira > saheki = purificação no alvo interno com direção precisa – tigle.
hon = origem, sha = deus, zhe = isto é, sho = correto, nem = principio ou motivação > isto é a motivação correta da origem divina
dai = grande, ko = luz, miyo = sol e lua > a clara luz sem dualidade das bodhicittas unidas= êxtase e vacuidade
om sho = forma do som, vacuidade é forma e forma é vacuidade
ho ko ta = dignidade, vem de hoko hen = armadura de samurai = dignidade concedida pelo uso dos mandalas interno, externo e
secreto.
raku = caixa ou forma e kei alegria = forma da alegria = êxtase espontâneo.
_______________
pesquisa e adaptação de 7 anos de rodrigo rinchen e ashu dechen, com a colaboração de Hiroko Mochizuki – Instituto Kumon de Língua Japonesa, para o benefício de todos os reikianos budistas e todos os seres.
Permissão de uso mantendo os créditos.

domingo, 26 de outubro de 2008

Autocura Tantrica I - Proposta de um Mestre Tibetano



Centro de Dharma Lama Gangchen Vida de Solução

Espaço Virtual Mandala Bandeiras de Oração


http://joiadaestabilidade.blogspot.com

Convidam para o workshop

Autocura I – Proposta de um mestre tibetano

O que significa Autocura ?

No nível grosseiro a Autocura significa: “Nossa saúde está em nossas mãos”.

No nível sutil a Autocura significa: “Nosso desenvolvimento e realizações pessoais estão em nossas próprias mãos”.

Autocura é desenvolver a Paz Interna nos níveis sutil e muito sutil, e, no nível grosseiro, a Paz no Mundo. Autocura é cortar nosso egocentrismo, é automoralidade, autorealização, autocompreensão, é entrar em contato com nosso curador, médico terapeuta e Lama interno, nossa Divindade interna e Protetor interno. Autocura é assumir a responsabilidade por nossa própria vida e pela maquiagem de nossa mente, que nos tornará bonitos em todas as situações.

Por favor, não pensem que a Autocura é simplesmente cuidar de Mim, o número Um, e desenvolver uma atitude egocêntrica. A Autocura é o oposto do egocentrismo. Estamos nos curando com a motivação de grande coração de Bodhichitta, desejando chegar a ser Tubwang, “Totalmente capaz” (TUB) de usar o poder de Buddha (WANG) para curar os outros.
Lama Gangchen Rimpoche

Facilitador: Rodrigo Correa (Rinchen Dorje Purak) –, Instrutor de Dharma da Linhagem Ngal So de Lama Gangchen Rinpoche, instruído por Lama Dorje Khanyen Lhamo (Lama Caroline) e Ashudechen;

Data: 08/11/2008 das 09 às 18 horas

Valor do Evento: R$ 50.00 - Incluindo o livro Autocura I (135 pg.), Apostila de Rezas Preliminares, Autocura de Tara Verde e Canções do Dharma (20pg.), CD Pax Drala – Rezas Preliminares, Guru Yoga de Tsong Khapa e outros mantras.

Almoço: Será realizada a cerimônia de Lama Choepa (Guru Puja) que é a prática fundamental da Escola Gelugpa do Budismo Tantrico Tibetano. Os participantes deverão trazer oferecimentos para este almoço-ritual como alimentos doces, ácidos, salgados, refrigerantes, água com e sem gás, flores, incenso, bebidas, velas e o que mais desejar.

Local: Rua Joaquim Murtinho, 53 – Sentido Centro-Quissamã no cruzamento com a Estrada da Saudade. Inf.: (24) 2291-1175 – 9226-0286 – 8812-2625. Rodrigo.

Inscrições e Doações: As inscrições devem ser feitas preferencialmente com DI (depósito identificado), DOC ou TEF até o dia 01/11/2008. As doações ajudam a manter os ensinamentos do Budha e seus Mestres nesse mundo, bem como patrocina a cura de pessoas e material didático para distribuição dirigida gratuita. Ambos podem ser feitos no Banco Real, Ag. 0190 C/C 7764867
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domingo, 12 de outubro de 2008

NGAL SO CHAG WANG REIKI - TREINAMENTO ELEVADO

Quando os seres humanos viviam 20.000 anos... há milênios e milênios atrás, medida incomensurável de tempo, Buda Kashyapa, que precedeu a Buda Shakyamuni e o terceiro na linhagem dos Budas destinados ao nosso universo, ensinou a Brahmam medicina. Nessa época os seres humanos viviam em contemplação e meditação, dominavam os elementos, possuíam poderes milagrosos e nem precisavam comer. Num certo dia porém, pela força inescapável do karma, um homem comeu betume e adoeceu. Conta a história que a indigestão foi a primeira de todas as doenças e marcou o fim da idade de ouro.Muitíssimo mais tarde, pela interdependência de todos os fenômenos, Brahmam se recordou de toda a Ciência Médica Tibetana e a transmitiu aos gêmeos Ashwin. Finalmente toda essa sabedoria chegou ao mundo humano e a Atreya, famoso professor de Ayurveda em Taxila, na Índia antiga. Atreya iniciou sua propagação e Jivaka, médico particular de Buda Shakyamuni tornou-se o sagrado padroeiro da medicina tibetana. Portanto assim como Buda Kashyapa a ensinara numa época impossível de calcular, Buda Shakyamuni a ensinou no ciclo do tempo atual.Sustenta a preciosa sabedoria que o Buda transmitiu e ensinou diferentes obras médicas sendo a mais importante, o estágio de geração em forma do Buda da Medicina, VAIDURYA, que transmitiu os ensinamentos médicos GYU-ZHI, o Tantra do Coração de Ambrosia, transmissão oral secreta sobre os oito ramos da ciência da cura que chegaram até nós.A medicina tântrica é o nível interno da medicina, a medicina secreta do dharma é a percepção direta da verdade absoluta ou vacuidade e a medicina externa é a medicina do corpo somático do universo físico. Portanto o universo inteiro é visto dentro do indivíduo; interiorizam-se as energias psicofísicas universais como meio de transformação individual, coletiva e do meio ambiente.A prática básica consiste em entender as correspondências entre corpo kármico, corpo humano e o corpo de Buda, o qual só está oculto pela ignorância, raiva e apegos.Os elos intermediários entre esses corpos são os pranas sutis da força vital (os 10 ventos internos), as veias psíquicas (canais) e as gotas vitais que sustentam a existência física. A mente cavalga os pranas e estes determinam a qualidade dos pensamentos . O objetivo principal e final é purificá-los através da meditação (mérito), doação (respiração), compaixão (mandalas corporais) para que se possa mudar os padrões de comportamento, fonte da saúde, doença ou da prosperidade material e espiritual. No final do século XIX, Dr. Mikao Usui, honrou a medicina alternativa dos séculos XX e XXI quando revelou ao oriente e ocidente a ciência interna e externa do Toque de Mãos, reiniciando a infinita possibilidade de cura e felicidade na palma da mão de cada um de nós. O grande Mikao Usui encontrou o “Rei-Kei” nos ensinamentos do Tantra da Luz Clara e no Sutra do Lótus em um monastério budista tibetano no norte da Índia e o levou para o Japão onde espontaneamente recebeu sua potencialização.O Tantra da Luz Clara e o Sutra do Lótus, fontes do Reiki, segundo o próprio Dr. Usui, indiscutivelmente pertencem à tradição budista tibetana. Dr. Usui adaptou esse Dharma de Buda Shakyamuni à cultura e simbologia japonesas e tornou-se monge budista da tradição Shingon (Tantra Japonês) somente 7 anos após seu trabalho com o Reiki. Condensou em 1º e 2º nível, mestrado e quatro símbolos o que podia ser compreendido do Reiki pela mente humana comum, para o bem de todos os seres sencientes, guardando os significados internos e ocultos das fases superiores para os iniciados no tantra.Os três níveis de Reiki já existentes, inclusive o próprio mestrado, tocam uma parte da verdade, que em si mesma pode ser: concreta, sutil, muito sutil, relativa ou absoluta. Dr. Usui considerou outros níveis de treinamento elevado classificados como fase interna e fase secreta. Pela preciosa generosidade de Lama Gangchen e Lama Caroline, elevados ensinamentos secretos do Yoga Tantra Insuperável (Anutttara Yoga Tantra) estão nos possibilitando expandir conhecimentos e práticas que capacitam êxitos terapêuticos e dependendo do vigor e do karma de cada um, a iluminação nesta mesma vida!!! Fase interna significa um auto trabalho, autocura, e até onde se pode dizer... técnicas e práticas tântricas tibetanas que apóiam o desenvolvimento da compaixão ou método, em si e no outro, e da sabedoria ou vacuidade, a compreensão e exercício da interdependência de todos os fenômenos, mapa da libertação final para todos. Parte desta fase está inserida no programa do nível - OM (1º) do Ngalso Reiki que amplia e revitaliza os tratamentos e a evolução pessoal de forma sem precedentes na história do Reiki. Fase secreta é secreta porque depende do desenvolvimento da fase interna e de iniciações paralelas nos Mandalas Corporais do Alto Tantra e não deve ser compartilhada publicamente. Buda Shakyamuni dividiu e ensinou o tantra em quatro classes: Kriya Tantra (ação), Charya Tantra (conduta), Yoga Tantra (união) e Anuttarayoga Tantra (yoga insuperável), a totalidade desse conhecimento foi perdida, esquecida ou adulterada pelas guerras e perseguições político-religiosas em todos os países, mantendo-se salva e intacta apenas no Tibet.Por isso, somente os Tantras da Ação e da União chegaram e foram difundidos no Japão e China, razão pela qual o Tantra da Conduta e o Anuttara não fazem parte do Reiki tradicional. Os vários sistemas energéticos do corpo, os mandalas corporais internos, a complexidade dos canais, os 10 ventos internos e as gotas, branca, vermelha e indestrutível (boddichita), etc. fazem parte do Anuttarayoga Tantra, o qual, preservado apenas no Tibet e até bem pouco tempo desconhecido fora dos monastérios tibetanos. O Ngalso Chag Wang Reiki contém sabedorias e métodos deste inigualável tesouro e está inserido numa tradição que advém do buda primordial Vajradhara (o que ensina os tantras) através de uma plêiade de seres realizados, mahasidas, que são os gurus da linhagem até chegar a Lama Gangchen.A prática do Tantra necessita do Sutra, isto é, das realizações básicas de amor, compaixão e da mente voltada ao despertar, não se tratando dos tantras exóticos. O Tantras transmitidos pelo Buda representam o continuum energético que vai de vida em vida, e a capacidade de trazer o resultado futuro ao momento presente; o caminho rápido para a iluminação. Linhagem tântrica é a transmissão contínua dessa energia de uma geração de professores e curadores para a próxima. A prática do tantra tibetano requer iniciação e permissão de um Lama qualificado, que proporciona a energia que cura profundamente o corpo e a mente. “E isto não quer dizer a transmissão através de livros, informações e ensinamentos, mas a transmissão das experiências de autocura de chakra para chakra e mente para mente”, ensina Lama Caroline. Daí a importância da presença e da conexão com um mestre iluminado.Lama Gangchen traz em seu contínuo mental o poder de 14 encarnações como lama curador. Criou o Poder Ngalso para as Mãos para que nós de alguma forma pudéssemos acessar esse extraordinário conhecimento acumulado. Sabiamente afirma que nos tempos atuais senão tivermos ajuda divina,(absorção de modelos superiores – invocação - auto-geração – mantras) dificilmente sairemos das condições que nos encontramos, esta é a nossa realidade e vale refletir sobre ela. Apenas calcados no conhecimento humano seguiremos dando voltas e mais voltas, melhorando isto ou aquilo, mas no entanto ainda presos aos três sofrimentos básicos: envelhecimento, doença e morte, e vestindo de domingo as cinco delusões que comandam nossa vida: ignorância, apego, raiva, orgulho e inveja; origem de todas as doenças, físicas, mentais, emocionais ou ambientais.Qualquer cura se processa quando relaxamos. A palavra Ngalso significa relaxamento ou paz. A paz interna e mundial é fonte e meta do ser humano. O Ngalso Reiki é composto de invocações, visualizações, mantras, mudras, simbologia tibetana, mandalas corporais internos e externos e do Buda da Medicina, os quais fornecem ajuda e energia divina(universal) de forma eficaz e meditativa. Quando somado à Autocura Ngalso para o Corpo, Mente e Meio Ambiente e do Buda da Medicina, a absorção dos modelos superiores e o entendimento como os cinco elementos externos regem nossa vida e os nossos cinco elementos internos regem a vida do planeta torna-se também um presente para as gerações futuras.Trabalha-se com os 5 Curadores Supremos e suas 5 sabedorias: ação iluminada, equanimidade, estabilidade, centramento, sabedoria. E com as 5 Grandes Mães dos Elementos que personificam as cinco energias relativas aos ventos-elementos (pranas sutis interiores e exteriores). Assim o toque de mãos ganha a vitalidade necessária aos cinco sentidos, são acionados determinados circuitos cerebrais, os pranas sutis(ventos internos) direcionam-se corretamente, afrouxam-se os nós dos chakras, abrindo infinitas possibilidades.Lama Gangchen sugere que nos reconectemos com as qualidades femininas essenciais da própria mente e do meio ambiente, visto que nosso planeta não é uma entidade independente. É afetado pelos pensamentos, sentimentos e ações de todos os habitantes, tendo como conseqüência os desastres denominados “naturais”... Este sistema confere métodos e sabedorias suficientes no resgate dessas qualidades e outras.Sem desmerecer qualquer sistema de Reiki porque todos são bons e por conhecer o tradicional e várias ramificações, informo que o Poder Ngalso para as Mãos, complementa seu sistema de Reiki e pode adicionar asas e raízes ao material já transmitido e publicado porque inclui do Vajrayana (veículo rápido) a qualidade tântrica superior das fases interna e secreta (anuttarayoga tantra). Desta forma o Reiki não só é útil a curas e harmonizações como descortina possibilidade efetiva e palpável de realizações supremas. Oferece aos praticantes e mestres de Reiki, iniciações paralelas (5 Curadores Supremos, 5 Grandes Mães dos Elementos, Buda da Medicina, etc) ministradas por Lama Caroline ou Lama Gangchen, como também teoria e prática significativas que podem tornar o Reiki, uma terapia definitiva.Toda terapia que causa alívio ou cura ao corpo e mente (onde estão incluídos os sentimentos e emoções), é uma ferramenta maravilhosa, útil e necessária; porém se visa apenas ao equilíbrio nesta vida, sem levar em conta o prolongamento desse bem estar para as vidas seguintes, é uma terapia provisória. Mesmo que qualquer técnica purifique a vida passada, presente ou futura, e o liberte do samsara (nosso mundo), ainda assim também é provisória. Somente podemos considerar como terapia definitiva àquela que além de oferecer todas as curas, liberte-nos das existências cíclicas com a motivação de ajudar e levar todos os outros seres ao mesmo estágio (tema enfatizado no Sutra do Lótus).Ter compreendido a diferença qualitativa entre terapia provisória e terapia definitiva, é o que me inspira a optar e trabalhar com a excelência de um Reiki Budista Tibetano de linhagem pura.Por termos visões distorcidas e percepções erradas da realidade invariavelmente escolhemos direções equivocadas e conseqüentemente adquirimos karmas negativos. Por acumular causas kármicas negativas, recebemos como efeito, resultados errados. Por isso continuamos presos ao samsara em ininterruptas existências cíclicas iludindo-nos com felicidades enganosas.Nosso grande e verdadeiro desafio é compreender que os tempos mudaram porém a ignorância e a felicidade enganosa continuam as mesmas.A intensa tecnologia e os hábitos humanamente incorretos tem nos deixado cada vez mais perturbados, enfraquecidos, poluídos e doentes interna e externamente. Métodos simples já são ineficazes à sofisticação das novas doenças e à magnitude dos desastres ambientais, crescentes interferências e obstáculos que enfrentaremos mais e mais no terceiro milênio. Precisamos de proteção, ajuda divina e ativação das partes mais poderosas e eficazes da mente; tudo isso é possível através da abertura e prática dos Mandalas do Anuttarayoga Tantra e do Buda da Medicina: o médico, o remédio e a técnica correta para esses tempos. Por isso, Lama Gangchen, readaptou o Reiki aos ensinamentos originais de Buda Shakyamuni, dividindo-o em 5 níveis - OM - AH - HUM - SO - HA - (o som universal completo), que contém as sabedorias dos sutras e tantras que ativam o nível mais sutil da mente, o único nível capaz de possibilitar o uso desta consciência para o pacífico combate ao karma individual e coletivo como também para a contemplação da natureza última desta mesma mente, ou seja, a iluminação ou o aproveitamento de todo o nosso potencial.Seu enfoque principal é na parte tântrica interna e secreta dos ensinamentos do Buda que purificam nosso corpo e mente das negatividades dos ininterruptos ciclos de renascimentos e os habilitam para a abertura dos Mandalas Internos de Puro Cristal, necessários à saúde física, mental e espiritual, a paz e conexão com as terras puras (Shambala). Está aberto a todos os interessados, budistas, de qualquer crença ou religião, assim como a todos os praticantes de outros sistemas de Reiki.Que o mérito gerado pelo Ngalso Chag Wang Reiki, possa fazer florescer os ensinamentos de Je Tsong Khapa entre nós, trazer longa vida a Lama Gangchen, Lama Caroline, Lama Michel, Gyatso Júlio Springer Pitanga, aos sannyasins de Osho, todos os Reikianos, beneficiar os seres sencientes e a Rogério Martins Corrêa da Silva e Alfredo Sérgio Sampaio Bastos onde quer que estejam.
Matéria editada por Ashudechen-Facilitadora de Reiki Ngalso Chag Wang Reiki.e-mail :
ashudechen@gmail.com Tel.(22) 2623-8129 Búzios-RJ.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

TERAPIA EM EMERGÊNCIA

O cliente deve estar sentado ou como for mais conveniente ao caso.

1ª posição: toque levemente os ombros da pessoa.
2ª posição: mantenha as mãos côncavas por três minutos a uma distância de 15 cm do topo da cabeça.
3ª posição: toque suavemente o topo da cabeça. (Chakra coronário).
4ª posição: toque a testa e a nuca simultaneamente. (Chakra frontal/3º olho e nuca)
5ª posição: toque a sétima vértebra cervical e o pomo de adão. (Chakra da garganta)
6ª posição: toque o externo, {o osso do peito} e entre as omoplatas. (Chakra do coração)
7ª posição: toque na altura do estômago e nas costas 1ª vértebra lombar. (Chakra do Plexo solar)
8ª posição: toque sobre o umbigo e no osso sacro simultaneamente. (Chakra do umbigo, dois dedos abaixo fica o Hara, ponto usado na moxabustão, acupuntura, qi gong, etc. É de importância vital).
9ª posição: envolva a crista ilíaca na palma das mãos simultaneamente, tendo os dedos apontados para baixo. Ao sair da posição eleve a energia até o topo da cabeça.
10ªposição: toque os joelhos e toque o dorso dos pés do cliente com sua região plantar.
Todas estas posições podem ser feitas pelo tempo de 30 segundos ou pelo tempo de um ciclo de inspiração e expiração lenta e profunda.

APLICANDO A AUTOTERAPIA

Após ter recebido o nível I, você poderá aplicar diariamente as posições básicas para Terapia Reiki. Comece pela cabeça e deixe o processo fluir ao longo do corpo trocando de posição quando achar necessário. Não precisa esperar que algo esteja errado para limpar e recarregar as baterias, você pode fazer uso diário da energia Reiki o que certamente atuará de forma preventiva mantendo a saúde e aumentando o vigor físico e mental.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

CONDUZINDO UMA SESSÃO TERAPEUTICA

Devemos ter em mente que o objetivo de uma sessão de Reiki não deve ser apenas minimizar temporariamente o sofrimento dos seres e sim encontrar uma solução para erradicar a causa dos sofrimentos. Sabemos que a única forma de transformar as causas raízes é através do processo de Iluminação da mente e crescimento pessoal como o proposto pelos ensinamentos do Buddha e de Jesus.
Impor as Mãos para tratar alguém, deve ser uma atitude motivada pela compaixão e o desejo de libertar todos os seres das causas de seus sofrimentos, o que é em outras palavras, um puro gesto de Amor. Segue abaixo alguns procedimentos para uma boa pratica em Reiki.
• O local de atendimento deve ser arejado, limpo e confortável, de preferência sem carpete. Evite velas, incensos, fotos de santos, anjos ou mestres espirituais. Afinal muitas pessoas são sensíveis ao cheiro e não sendo o Reiki ligado a nenhuma religião não devemos influenciar o sistema de crenças do cliente.

• A luz deve estar baixa, prefira um abajur ou use cortinas semitransparentes.

• Uma música suave irá favorecer o relaxamento. Existem cd’s para Reiki em que as faixas têm intervalos de três em três minutos, o que ajuda no controle do tempo da sessão sem que você se preocupe com o relógio.

• Utilize uma maca, divã ou cadeira confortável para o cliente e para o terapeuta, pois você terá que percorrer ao redor do cliente ao mudar as posições, podendo permanecer em pé ou sentado durante a aplicação.

• É recomendável ter um lençol disponível, para o caso de o cliente sentir frio.

• Retire todos os anéis, jóias e metais do corpo.

• Lave as mãos em água corrente antes e depois do tratamento (até os cotovelos).

• Escove os dentes e enxágüe bem a boca.

• Oriente o cliente a retirar seus sapatos, metais, cintos, excesso de roupa, ou algo que possa incomodá-lo.

• Peça ao cliente que se deite de barriga para cima com os braços relaxados próximos ao corpo ou de acordo com o bem-estar do mesmo. Esta posição pode ser seguida também com o cliente de bruços.


• Purifique o ambiente visualizando a Energia Vital permeando todas as coisas e iluminando cada partícula de matéria. Imagine que tudo se torna transparente como um cristal.

• Certifique-se de que não há corrente de ar sobre o cliente.

• Explique ao mesmo os procedimentos que serão efetuados (se ele será tocado ou não).

• Reiki passa através de roupas, bandagens, gessos, metais, etc., porém o transmissor e o receptor devem estar bem aquecidos, sem cinto e utilizando roupas confortáveis de preferência em uma tonalidade clara.

• O cliente deve ser orientado a não cruzar as pernas e os braços.

• Em caso de queimaduras aplique o Reiki a uma distância de três centímetros aproximadamente.

• Mantenha seus dedos unidos e a mão em forma de “concha”.

• Permaneça em cada posição de 1 a 3 minutos ou o tempo de uma respiração.

• Procure fazer todas as posições básicas, mas se pular ou esquecer alguma não se preocupe com a ordem, retorne e complete o que for necessário seguindo sempre sua intuição e orientação interior.

• O tratamento deve ter no mínimo três sessões que durem pelo menos uma hora. Após realizar todas as posições básicas, dedique cerca de 10 a 20 minutos para as áreas mais problemáticas.

• Pessoas idosas ou portadores de doenças crônicas não devem se submeter a sessões superiores a 30 minutos, com o passar do tempo pode-se aumentar a duração do tratamento gradativamente de acordo com a necessidade.

• Crianças pequenas e recém-nascidas necessitam de no máximo 30 minutos.

O transmissor poderá ter nas palmas das mãos sensações de calor, frio ou formigamento. Isto é normal e serve como indicação das áreas comprometidas. Também poderá sentir o corpo sacudir, como se houvesse uma descarga elétrica, calor intenso ou leve coceira em partes do corpo ou nele todo. Variações térmicas alternadas em várias partes junto com sonolência e bocejar. Alegria súbita e estados de euforia bem como o oposto. Pressões, ‘pontadas’, visões de luzes multicoloridas e imagens que saltam a mente. Tudo isso é perfeitamente normal e se não sentir nada não se preocupe, a energia está se adaptando as necessidades do indivíduo e agindo numa freqüência sutil que por vezes não conseguimos perceber.

Durante o período de tratamento, recomenda-se ao terapeuta e ao receptor que bebam muito líquido, comam alimentos de origem orgânica quando possível e tomem complementos vitamínicos caso tenham sido recomendados pelo seu médico.

‘Abra’ a conexão com o campo de energia universal utilizando os símbolos, os mantras e a concentração na palma de suas mãos, lembrando-se que o objetivo de canalizar esta energia é libertar todos os seres das causas raízes do sofrimento, sejam físicos, emocionais, mentais ou espirituais; para isso, nada melhor que refletir sobre as entrelinhas da sabedoria manifesta por Buddha Shakyamuni (o príncipe Sidhartha Gautama), ao proferir o ensinamento das Quatro Nobres Verdades. Devemos meditar diariamente sobre estas palavras e aplicar dia a dia o que ensina “A Nobreza das Verdades”.

DESENVOLVIMENTO DA AURA NO CORPO HUMANO.

De acordo com a ciência tibetana, a luz aurica do corpo é o resultado natural da transformação da essência dos alimentos, através dos sete constituintes do corpo, a essência do alimento (chilie) se transforma em sangue, textura muscular, gordura, osso, medula óssea e fluido regenerativo. Quando comemos, a essência de nossa comida é transformada em sete estágios, pelo nosso corpo, produzindo os sete constituintes físicos; o mais sutil deles é o corpo aurico.
1. A comida que ingerimos é digerida e absorvida no sangue. A essência pura dessa comida circula e transforma-se em sangue, a sobra retorna ao estômago sob forma de muco.
2. A pura essência de nosso sangue se transforma em carne e a sobra vai para o fígado e vesícula biliar como bilirrubina.
3. A pura essência de nossa carne transforma-se em gordura e o resto é expelido pelos olhos, ouvidos, nariz, boca e poros da pele na forma de lágrimas, cera, mucos e suor.
4. A pura essência da gordura, transforma-se em osso e a sobra se transforma na oleosidade da pele e fezes.
5. A pura essência do osso, transforma-se na medula óssea e a sobra forma as unhas e o cabelo.
6. A pura essência da medula óssea, transforma-se nas bodhichitas branca e vermelha (sêmen, óvulo e sangue menstrual) e o produto restante lubrifica os órgãos internos, urina e fezes.
7. A pura essência do sêmen e do óvulo, transforma-se na luz do corpo (aura) e o que sobra se transforma em hormônios ou, se combinados, um novo ser humano.

A aura é considerada a essência pura do sêmen e do óvulo, a parte impura desta energia essencial masculina e feminina é o sêmen e o sangue menstrual que nos é familiar. O lugar principal de nosso corpo de luz e consciência sutil está dentro do nosso chakra do coração e é chamado de gota indestrutível. Este é o lugar de nosso nível de consciência mais profundo. A luz que irradia para fora, além dos limites do corpo físico é chamada de aura.
Nós “terapeutas ocidentais” temos a idéia de que os processos de harmonização ocorrem através da purificação da aura, no entanto ensina a tradição tibetana que o equilíbrio relativo e absoluto só é possível mediante a purificação dos canais, ventos e gotas de energia de nossa consciência sutil. Desta purificação provêm mudanças que poderão ser observadas em nossa aura como também em nosso corpo físico.

Canais, Ventos e Gotas (Tigle).

Em nosso corpo sutil existem três canais principais de energia, o central, o direito e o esquerdo, dos quais partem 72 canais principais que se dividem em 72 mil canais. Por estes canais fluem os Ventos-elementos e Gotas de essência vital que realizam as funções vitais como a circulação sanguínea, tato, audição, visão, etc.

O canal central é de cor azul pálida e possui quatro atributos:
1º. É reto como uma bananeira.
2º. Por dentro é vermelho oleoso como sangue vivo.
3º. É sumamente claro e transparente como a chama de uma vela.
4º. É suave e flexível como uma pétala de lótus.

O canal central localiza-se desde o topo da cabeça até a ponta do órgão sexual (clitóris nas mulheres); forma um arco como um cabo de guarda-chuva que termina entre as sobrancelhas. Está mais próximo à coluna do que da parte central do corpo. Junto a ele estão colocados os canais direito (vermelho) e esquerdo (branco). O canal esquerdo se curva para a direita alguns centímetros abaixo do umbigo separando-se ligeiramente do canal central para unir-se novamente à ponta do órgão sexual. Sua função é manter a liberar sangue, urina e esperma. O canal direito se curva para a esquerda na mesma altura que o outro e termina na extremidade do ânus, sua função é liberar as fezes.
O canal direito ou solar contém a energia feminina que é responsável pelo nosso sangue, sistema circulatório e agressividade. O canal esquerdo lunar contém a energia masculina responsável por nosso sistema linfático e ignorância. Os canais laterais se entrelaçam em quatro pontos ao longo do canal central formando o que chamamos de chakras. No umbigo, garganta e coroa, o nó é formado por apenas um enroscamento de cada canal. Já no coração são três enroscamentos de cada um.
Nossa mente “cavalga” esses ventos como um cavaleiro em seu cavalo, inseparáveis. Os pensamentos e emoções que experimentamos estimulam a energia dos ventos sobre os chakras. Os positivos energizam os chakras afrouxando os nós enquanto os negativos se cristalizam gradualmente criando maiores bloqueios e perturbações das nossas funções vitais, possibilitando manifestações patológicas de ordem física e mental. Isto quer dizer que a raiz causal de todos os desequilíbrios é emocional, resultado do bloqueio de nossos canais internos e que a atitude necessária é perceber que nós somos os únicos responsáveis por nossa própria saúde.

(Texto extraído da Apostila de Ngal So Chag Wang Reiki composta por Ashudechen – Diretora do centro de Dharma Pax Drala – Guerreiros da Paz/ Rio de Janeiro e Kuru Jantse Sá - Búzios).

PESQUISAS SOBRE O CAMPO DE ENERGIA SUTIL

Ao longo da história do mundo, pesquisadores e adeptos de todas as práticas religiosas narram experiências sutis que reportam a existência de um campo de energia que permeia toda matéria animada ou inanimada. Afirmam que esta energia pode ser vista por seres mais sensíveis ou treinados ou até mesmo por pessoas comuns. Já sentiu aquele “arrepio dos pés a cabeça?” Isso é apenas um movimento acelerado ou descarga de energia ao longo do corpo, que ocorre simultaneamente através de nosso sistema neurotransmissor como também no campo de energia mais próximo da pele.

Na Índia Antiga, a cerca de 5 ou 8.000 anos atrás, já se falava de uma energia universal denominada Prana a qual acreditavam ser o fio invisível que dá origem e sustenta toda a existência. Os yogues praticam a manipulação dessa energia por meio da meditação e técnicas de respiração, o que lhes concede a expansão da consciência e uma longa vida.
Na China, 3.000 a.C., a mesma energia foi conhecida como Ch’i e postulavam que esta energia era composta por duas forças complementares, o yin e o yang, como na eletricidade, positivo e negativo. Segundo a Terapia Tradicional Chinesa, do equilíbrio entre yin e yang se obtém saúde e vitalidade, mas quando estes pólos aparecem em falta ou excesso advém a desarmonia que pode comprometer a saúde física e mental do individuo. A Acupuntura, o Shiatsu, a Moxabustão e o Do-in, tem como base a aplicação de procedimentos diversos com o intuito de dissolver bloqueios e harmonizar o fluxo de Ch’i através do corpo humano ou animal.
Por volta de 500 a.C. os seguidores de Pitágoras afirmavam que “sua luz” produzia efeitos benéficos sobre o organismo humano. Na Idade Média o médico Paracelsus (1490-1541) chamou essa energia de “Illiaster” e disse que a mesma se compõe de força vital e matéria vital simultaneamente. O matemático John Baptist Van Helmont (1577-1644), seguidor da doutrina de Paracelsus, cita a visão que teve de um fluido universal que impregnava todas as coisas animadas ou inanimadas; consoante a isto Mesmer, seu contemporâneo, vai além dizendo que estas ‘coisas’ podem ser carregadas com esse ‘fluido’ e que corpos materiais podiam exercer influência uns sobre os outros, inclusive à distância.
Ainda no séc. XIX surge o termo força “ódica”, nome este dado pelo químico industrial Conde Wilhelm von Reichenbach (1788-1869) após 30 anos de experimentos com o ‘campo por ele descoberto’. Ele verificou que o “od” pode ser conduzido através de um fio ou qualquer outro tipo de material, observando-se que o fenômeno tem mais a ver com a densidade da massa do objeto do que com sua condutibilidade elétrica. Constatou-se que parte deste campo podia ser focalizada como luz ou energia bipolar e que outra parte do ‘od’ podia ser vislumbrada em torno do corpo como a luminescência em torno da chama de uma vela. Essa seria a descrição mais próxima do que hoje chamamos de aura.
O fundador da Homeopatia, Dr. Christian Samuel Hahnemann (1795-1871), defendia a tese do “Similia similibus curantur” (o semelhante cura o semelhante). Esta teoria comprovada de modo empírico é compatível com os princípios da polaridade da energia ‘ódica’ exposto por Reichenbach na qual, ao contrário do eletromagnetismo, pólos iguais se atraem e diferentes se repelem.
Entre 1863-1924 o Dr. Albert Abraham concluiu o curso de medicina na Heidelberg University e passou a lecionar patologia na Stanford. Após dez anos de pesquisas reconheceu que toda matéria ‘irradia’ e estas irradiações dependem dos componentes moleculares do material em causa, podendo ser detectadas e medidas em comprimento de ondas.
Em 1911 outro pesquisador destacou-se no avanço da pesquisa no Campo de Energia Humana, utilizando filtros coloridos e tratados com cobalto e radioisótopos o Dr. William Kilner observou a existência de três camadas de uma névoa brilhante ao redor do corpo com contornos indefinidos. Segundo ele, essa névoa a que chamou “aura” varia de pessoa para pessoa e isso tem relação direta com o sexo, idade, estado de saúde física ou psico-emocional.
No início do século XX o psiquiatra Wilhelm Reich deu à energia universal o nome de orgone, passando a estudar a relação entre os distúrbios do fluxo de orgone e disfunções psicológicas. O resultado de suas pesquisas foi a criação de um método terapêutico que unificou a análise freudiana e a manipulação física com o intuito de restabelecer o fluxo de orgone pelo corpo humano clareando assim estados mentais e emocionais negativos.

A teoria que defende o sistema terapêutico pela imposição de mãos é a atuação da energia dos biofótons sobre a estrutura molecular da água. Cerca de 90% do corpo humano é composto por matéria líquida, e a água é um composto instável de hidrogênio e oxigênio intercambiável por qualquer forma de energia. A energia fotônica, mobilizada pela IMPOSIÇÃO DE MÃOS, cristais e outras técnicas de emissão, podem transformar a estrutura da ÁGUA modificando o crescimento desordenado das células e acelerando o processo de regeneração do organismo.
Cientistas russos, norte-americanos e de vários outros países estão trabalhando na medição e na documentação de tais energias, constatando a sua influência na alteração do meio físico, líquido e sólido.

AS DIVISÕES OU NÍVEIS DO REIKI

NÍVEL I - “O Despertar” - “A Iniciação”.

Este nível proporciona ao praticante a utilização da técnica em si próprio, em outras pessoas, animais e plantas. Os canais de energia são restaurados, permitindo com que ela flua através das mãos pelo simples fato de colocá-las sobre aqueles que se deseja harmonizar. Os tópicos abordados no nível I são simples, não sendo necessário conhecimento prévio de nenhuma outra técnica para se tornar um terapeuta reikiano. O pré-requisito para receber a iniciação na técnica é ter uma motivação correta, desenvolvendo a mente compassiva que deseja beneficiar a todos os seres, de modo a minimizar os seus sofrimentos.
Após a sintonização de nível I, as mãos são direcionadas para 14 posições básicas relacionadas com a anatomia orgânica, permanecendo-se em cada posição por 3 ou 4 minutos. Um tratamento completo para o praticante de nível I leva cerca de 60 minutos. Este é um módulo completo, ou seja, não há obrigatoriedade em fazer o nível II para poder aplicar a técnica. Também não há obrigatoriedade em fazer todos os níveis com o mesmo mestre, como também não há necessidade de nova sintonização no nível I por um outro mestre quando do interesse do aluno em fazer o nível II com um mestre diferente do primeiro. Após a sintonização no nível I, o praticante passa por 21 dias de limpeza, a nível físico, dissolvendo bloqueios energéticos e toxinas. No nível I, é necessário que se toque na pessoa para a aplicação do Reiki, pois a passagem da energia é pelo corpo físico. O tempo de duração do módulo de nível I de Reiki é em torno de 12 horas, um dia inteiro ou dividido em dois dias. Após 2 ou 3 meses de prática, desenvolvimento e assimilação das técnicas apresentadas, o nível II estará disponível para quem desejar.

NÍVEL II - “A Transformação”.

Para receber os conhecimentos do nível II é necessário que se respeite um intervalo mínimo de um mês entre o primeiro e o segundo nível, período este em que o praticante estará passando pelo processo de limpeza psicofísica e vivenciando em seu corpo as modificações decorrentes do processo de sintonização. No entanto recomendo três meses para pesquisas e experimentos antes de adentrar ao ‘Campo das Profundas Transformações Emocionais’ proporcionado pelas técnicas terapêuticas de nível II. Este módulo poderá ser realizado também em um dia, mas prefiro estendê-lo tanto quanto seja necessário a fim de que compreendam o motivo pelo qual chamamos este nível de “A Transformação”.
Serão ensinados três yantras (símbolos) e três mantras (sons) que são os nomes destes símbolos, ou melhor, uma palavra-chave para expressar o que eles significam para o Terapeuta Reiki. Interiorizando o significado de cada símbolo e sua utilização, fica o aluno apto a enviar Reiki à distância para uma pessoa de cada vez. Essa possibilidade do envio da energia Reiki através do ‘Espaço-Tempo-Não-Linear’ poderá ser compreendida mediante a assimilação de conceitos tais como Teoria da Sincronicidade (Carl Gustav Jung).
O tempo para autoaplicação ou aplicação em outras pessoas cai de 5 minutos do nível I para 2 minutos no nível II, conseguindo-se assim realizar uma sessão completa de Reiki em cerca de 30 minutos. O intervalo recomendado entre o segundo e terceiro nível é de três meses, pois o processo de limpeza no nível II é a nível emocional e mental, por isso é necessário um período maior para o praticante vivenciar as mudanças e o processo de harmonização que estará ocorrendo. O curso de nível II também é fechado nele mesmo, não sendo obrigatório fazer o nível III.


NÍVEL III - “A Realização do Mestre Interior”.

Faremos agora uma nova sintonização para aprimorar a canalização da grande quantidade de energia que será necessária neste nível. O aluno receberá mais um símbolo e um som, símbolo esse utilizado pelos mestres de Reiki, possibilitando o envio de energia a um número ilimitado de pessoas ao mesmo tempo, este é conhecido como ‘Símbolo das Multidões’ e seu entendimento visa beneficiar a muitos seres simultaneamente. Aprenderemos também outras técnicas de Reiki ligadas aos sistemas Ngal So, Kahuna, Tibetano e Osho, ampliando consideravelmente o campo de percepção do aluno. Os grupos de nível III são ministrados em aproximadamente 8 horas; o que pode variar de acordo com as experiências que cada participante queira relatar, o número de alunos a serem sintonizados e o conjunto de técnicas a serem abordadas segundo a dinâmica do grupo.

NÍVEL IV - Mestrado - “Transmitindo a Linhagem de Luz”.

O nível IV, também chamado “mestrado”, possibilita ao aluno receber o aprendizado necessário para poder ensinar a técnica Reiki a outras pessoas. Neste nível o aluno aprende como é realizado o processo de sintonização, como organizar grupos de estudo e palestras, cronograma de aula para todos os níveis, técnicas avançadas, etc. A duração do aprendizado deste nível varia de três a quatro meses, com aulas semanais, dependendo da capacidade e da disponibilidade do aluno para assimilar e praticar.
Na maioria dos casos este módulo é individual, respeitando o ‘Espaço Sagrado’ que surge da relação de Mestre para Mestre, de mente para mente; isso por que o verdadeiro Mestre é aquele que lhe convida a Ser Um Todo, Inseparável do Oceano Infinito que se apresenta ao iniciado ao receber a Iniciação.
Esse é o momento mágico do Reiki em que ‘o praticante de nível três’ torna-se Mestre ao entregar o conhecimento ao novo reikiano e iguala-se à condição de discípulo através desta nova vivência iluminada.

A SUCESSÃO DA LINHAGEM REIKI

Após a decepção que Usui teve com os mendigos do gueto ele passou a procurar alguém que realmente estivesse interessado em receber os benefícios que o Reiki tinha a oferecer. Dizem até que Usui teria percorrido o Japão a pé com uma tocha na mão gritando:
- Quem está à procura da luz! - Quem está à procura da luz!???

Após algum tempo encontrou Chujiro Hayashi (1878-1941), oficial reformado das Forças Armadas que aos quarenta e sete anos (1925) recebeu sua graduação como Mestre Reiki e tornou-se sucessor de Mikao Usui. Ele foi um grande colaborador de Usui e por ter conhecimento anatômico desenvolveu a seqüência de aplicação do Reiki seguindo a correspondência anatômica aos órgãos. Hayashi teve vários alunos homens e iniciou as primeiras mulheres, entre elas sua esposa Chie Hayashi e Hawayo Takata.
Além de Hayashi, tem-se notícia de outros discípulos diretos de Usui como, por exemplo, Taketomi, Gyuda e Eguchi. Este último foi o que mais se destacou, tendo estudado com Usui em 1923, fundou uma sociedade Reiki e passou a sua linhagem para um discípulo chamado Miyazuki.
Em 1935 a havaiana Hawayo Takata, interna-se no Hospital Maeda em Akasaka (Japão) acometida por um tumor abdominal, deficiência pulmonar e depressão. Como haveria riscos para sua cirurgia ela foi informada no hospital sobre a existência de um centro de tratamento alternativo que poderia ser de auxílio para seu caso. Em 1936 Takata dirige-se ao centro Shina No Machi, a clínica de Chujiro, onde se submete ao tratamento Reiki e uma elaborada dieta alimentar pelo período de quatro meses. Ela se recuperou de todas as mazelas de que padecia e desejou ser introduzida nesta técnica, o que só conseguiu em 1938, pois naquela época o método não era ensinado para estrangeiros.
Em 10 de maio de 1941 Hayashi nomeia Takata como sua sucessora e logo após, na presença de sua esposa e todos os mestres reiki do Japão, falece de parada cardíaca. Takata retorna ao Hawai e difunde a técnica entre os norte-americanos, tendo iniciado centenas de pessoas e 22 mestres entre a década de 70 e 80. Dos seus discípulos mais conhecidos podemos citar sua neta Phyllis Lei Furomoto que deu origem à escola Reiki Aliance e Bárbara Rey que fundou a escola The Radiance-Technique. Os demais mestres preferiram não se filiar a estas associações porque não achavam lícito cobrar 10.000 dólares por um mestrado, desse modo tornaram-se Reiki Masters Independents.
Ao longo da história o Reiki sofreu mudanças e ganhou novos matizes mesclando-se a culturas regionais. O Reiki Tradicional Usui, o Usui Reiki Ryoho, é provavelmente o mais parecido com o que Takata tenha recebido no Japão, mas considerando a formação individual que dava a cada mestre, aconselho que procurem todas as fontes e conversem com quantos mestres encontrar. Caso possa ir ao Japão faça uma visita ao Templo Kurama:

End: Kurama Honmachi, Sakyo-Ku, Kyoto, Japão. Tel: 0081-75-7412003. Tomando o metro ou ônibus na estação central de trens de Kyoto vá até a estação Demachiyanagi, deste ponto, tome um trem para Kurama e desça na última estação, o trajeto é feito pela linha férrea Eizan-Kurama. O Templo fica a uma caminhada de cinco minutos a pé partindo desta estação.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Curso Livre de Terapia Reiki Nível I e II

Dia 22 e 23 de janeiro de 2008.
Das 09 às 19Hs.

Sistema Tradicional Usui Ryoho Hikkei, Tibetano, Karuna Ki I e II, Osho Reiki e Comentários sobre Ngalso Chag Wang Reiki.

ACESSE A COMUNIDADE REIKI TANTRICO TIBETANO http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=11202915
ACESSE A COMUNIDADE MANDALA BANDEIRAS DE ORAÇÃO
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=32056715
Valores referentes aos 2 dias, incluídas as refeições, uma apostila com a técnica de Terapia Reiki contendo os símbolos do nível II e Certificado de Participação.
Sem hospedagem: R$ 185,00
Alojamento (até 4 pessoas) R$ 305,00
Apto. Solteiro R$ 537,00
Apto. Casal R$ 635,00

Obs: Este módulo é o pré-requisito para quem deseja receber a iniciação de Ngalso Chag Wang Reiki.
Facilitador: Rodrigo Rinchen Dorje – Terapeuta Holístico e Facilitador de Práticas do Budismo Tibetano. http://joiadaestabilidade.blogspot.com/
Local: Millefolium – Centro de Bem-estar, Hospitalidade e Terapia
Rua Victor Santanna, 1,109 – Vale Florido
BR 040 km 71. (Próximo ao Posto e Restaurante Brazão).
Rodrigo Correa
Terapeuta Holístico - CRT 32.770
Inf: (24) 2249-1910 ou (24) 8812-2625

terça-feira, 24 de julho de 2007

REIKI TANTRICO TIBETANO


TERAPIA REIKI
Um Caminho de Compaixão e Autoconhecimento

A fim de cumprir a Paramita da Generosidade e desenvolver a Compaixão Búdica em benefício de todos os seres, peço a bênção e permissão dos Mestres Mundanos e Supramundanos, para devolver ao REIKI o caráter sagrado inerente a todo ensinamento nascido no oceano Mahamudra do Vajrayana (Grande Selo do Veículo do Diamante) conhecido tradicionalmente como Tantra. Dedico os méritos gerados por minhas brancas ações virtuosas a longa vida de Meus Gurus e peço que cuidem de mim e de todos os seres até que termine o sangsara. Soha!
Rodrigo Rinchen Dorje
***

Há cerca de 2.500 anos no tempo de Buddha Shakyamuni, Devadata (primo do Buddha) com a mente obscurecida pela inveja, percebeu-se em grande enfermidade nos níveis do corpo, fala e mente. Movido pelas condições kármicas e desejando tomar das formulações preparadas somente para os budas, tornou seu desequilíbrio físico e emocional intratável perante métodos de deuses e homens. O Buddha, conhecedor da originação interdependente de causas e condições (karma) e movido por profunda compaixão, tocou a cabeça de Devadata e proclamou:

“Se no nível relativo e absoluto da existência sou eu realmente um Buddha, estás livre de todos os obscurecimentos do corpo, fala e mente!”

Neste momento surge a Tradição Terapêutica de Harmonização pela Imposição de Mãos, que sussurrada ao ouvido de mestre a discípulo foi sendo transmitida até os dias atuais, mesclando-se a novas culturas ao longo do tempo, absorvendo novos matizes, tornando-se objeto de crença e descrença, caindo até mesmo em desuso por um longo tempo e hoje, como a Fênix, renascendo das cinzas.

O primeiro detentor dos ensinamentos da Terapia Tantrica do Senhor Buddha nesta era foi Jivaka, o terapeuta pessoal de Buddha Shakyamuni, conhecido como o Príncipe Três Vezes Coroado. Suas encarnações posteriores como Yutog Yonten Gonpo (o Velho e o Jovem), que viveram respectivamente no nono, décimo e décimo segundo séculos a.C., reeditaram e comentaram os Sutras e Tantras do Conquistador, combinando-os ao Sistema Terapêutico Tibetano nativo sendo este praticado no Tibet ainda hoje, podendo o conjunto destas práticas voltadas ao equilíbrio energético e psicofisiológico dos seres ser nomeado como Terapia Tradicional Tibetana (MTT).

Entre os séculos II e I a.C., efetuou-se a redação do Sutra do Lótus e do Tantra da Clara Luz, escrituras budistas consideradas como fonte original do REIKI e de outros ensinamentos referentes à harmonização do corpo grosseiro, sutil e muito sutil. No séc. XIX por volta de 1908/1909, o Sensei (professor/mestre) Mikao Usui encontrou textos num monastério Hindu que versavam sobre as práticas de harmonização por meio da Imposição de Mãos; não tendo no entanto explicações objetivas sobre o modo de como aplicar a simbologia e ensinamentos contidos nestes textos, partiu em peregrinação em busca do entendimento necessário para ativar o fluxo da Energia Universal Vital através das mãos...
Após 21 dias em jejum e meditação no monte Kuryama (Japão), ele obteve o insight do Método, gerando a Sabedoria necessária para despertar o potencial terapêutico inerente a cada ser, humano, animal, vegetal ou mineral. Segundo os discípulos da Tradição Usui, no 21º dia ele avistou no horizonte luzes que caminhavam em sua direção e formavam no espaço os símbolos que havia encontrado nos textos em sânscrito; estes símbolos teriam entrado em sua mente através da região conhecida no oriente como 3º olho (meio da testa), o que o tornou inconsciente por alguns minutos. Ao recobrar a consciência sentiu-se “diferente” e percebeu que mesmo tendo jejuado vários dias ingerindo somente água, não sentia fome nem esgotamento, mas sim que estava de posse de todas as suas energias e que sua disposição física era qualitativamente superior. Essa foi a primeira constatação da eficácia do método e segundo a tradição oral, ela foi seguida de mais quatro acontecimentos:

Na euforia de transmitir a descoberta ao Abade do monastério budista que lhe orientou ao longo de sua busca, Usui desceu correndo o Monte Kuryama e tropeçou numa pedra ferindo o dedão do pé, prontamente levou as mãos ao local como é comum quando sentimos uma forte dor, percebeu, no entanto, que suas mãos aqueciam e vibravam e que o sangramento cessou em poucos minutos.

Ao chegar na hospedaria ao pé do Monte Kuryama pediu uma farta refeição, o que não é muito comum a quem acabou de sair de um jejum, saboreando-a velozmente sem sentir-se mal.

Observou que a filha do dono da estalagem estava acometida de uma forte dor de dente e tomando sua face entre as mãos, fez com que a dor desaparecesse.

Finalmente, ao chegar ao monastério de seu amigo Abade soube por um assistente que o mesmo estava acamado devido a uma crise de artrite. Usui impôs as mãos sobre os pontos doloridos e obteve alívio imediato dos sintomas que afligiam o amigo.

Nos sete anos seguintes Mikao Usui trabalhou tratando pessoas em um gueto de mendigos em Kyoto no Japão; verificou, porém, que muitos que já estavam recuperados de suas desarmonias físicas e emocionais preferiam continuar a pedir esmolas a trabalhar dignamente por seu sustento, não se integrando deste modo à sociedade por serem incapazes de assumir novas responsabilidades em sua existência. Usui concluiu que não adiantava ajudar a quem não queria ser ajudado e que para o Reiki ser tratado com o devido respeito, é preciso que as pessoas estejam dispostas a dar algo em troca, o que não precisa ser necessariamente um valor monetário, podendo, por exemplo, ser a troca de serviços e o envolvimento do indivíduo no processo terapêutico de seu meio familiar, social e ambiental.
Decorrido este tempo, Usui tornou-se monge budista tendo sido iniciado na Tradição Shingon que é uma ramificação do Budismo Vajrayana (Tantra). O Budismo Shingon foi fundado no Japão no início do século XIX pelo monge japonês Kukai (Kobo Daishi, 774 - 835) que foi aluno do japonês Huikuo (Keika, 746 - 805). Huikuo foi discípulo do monge indiano Amoghavajra e este foi aluno de Vajrabodhi, renomado instrutor na tradição tântrica.
Em 1922 Usui fundou uma escola em Tókio para ensinar a Terapia Reiki dando origem ao que hoje é conhecido como Escola Tradicional Mikao Usui, ou melhor, Usui Reiki Ryoho Hikkei (Terapia da Energia Espiritual de Usui, para harmonizar interna e externamente).
Ele teve diversos alunos dentre os quais 16 atingiram o nível de Mestre Reiki o que significa ter a aptidão para dar as iniciações e instruções de como praticar e ensinar a técnica Reiki, impedindo desse modo que o conhecimento se perdesse após sua morte.
Mikao Usui nasceu em 15 de agosto de 1865, no distrito de Gifu no Japão, e faleceu em 09 de março de 1926 em Fukuyama. Condensou em dois níveis, Mestrado e quatro ideogramas (símbolos) o que poderia ser compreendido pelos seres de mente e concepções comuns, formulou “Os Cinco Princípios Reiki” e transmitiu a técnica básica de aplicação da energia sobre os Sete Chakras Maiores (vórtices de energia no corpo), deixando aos iniciados a parte interna dos ensinamentos referentes ao Tantra da Clara Luz e ao Reiki.

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